Oh shit, já é setembro?
Como assim?
O tempo passou rápido. O mês de agosto, detestável por natureza, terminou. É hora da rentrée, época do ano que, para mim, é o real Ano Novo. É quando mudam vidas e transformações gigantes ocorrem.
Não sei o que me espera.
Mas sei que preciso deste setembro para regressar à vida.
Tenho pensado muito sobre o que quero da vida. Sobre como posso imiscuir todas as minhas dimensões para entender melhor quem sou. Como me relacionar com os outros.
Tenho questionado porque faço isto. Porque escrevo. Como escrevo.
Agosto não foi fácil. Não sei se setembro vai ser.
Os festivais de verão estão a terminar. O calor está quase a terminar. As folhas vão começar a cair. O outono, bonito e sereno, vai chegar.
Com ele, vai trazer ventos da mudança, espero. Mudança de vida.
Nesta nova Playback, escrevem-se mais textos. Organizados e caóticos. Já fizemos dez edições e continuamos. Esta é a 11ª. É a nossa rentrée depois de um agosto de repouso, perdido entre festivais de verão e férias mal descansadas:
O camarada José Duarte entrevistou os MÁQUINA. nas margens do Taboão e transformou esse bonito momento no perfil de uma das mais excitantes bandas do panorama musical português.
A amiga Ana Margarida Paiva passou o mês a preparar um ensaio sobre a importância da presença portuguesa em segmentos como o Tiny Desk ou o A Colors Show.
A Ana Leorne regressa às crónicas.
Eu questiono porque e como escrevo.
Sejam bem-vindes à rentrée.
Sejam bem-vindes a setembro e ao novo ano.
Sejam bem-vindes a mais uma Playback. Boas leituras.